Depois de uma manhã intensa, finalmente ouvi: "Visto concedido". Viajei a noite inteira, cheguei à Rodoviária do Rio de Janeiro às 6h, com meu horário agendado somente às 11h. Esperei, "bati perna", fui à Biblioteca Nacional, vi, mesmo que de fora, o "Theatro Municipal" e outros prédios do início do século XX, esperei mais um pouco e quando, às 10h, perguntei à moça do "Posso Ajudar": Eu posso entrar na fila agora ou tem que esperar? Ela disse que eu poderia entrar, conferiu meus comprovantes, documentos etc, e, em segundos, eu já estava lá dentro do Consulado. Em questão de dez a quinze minutos, chamaram minha senha, deixei minhas digitais numa cabine e me dirigi à outra, onde esperei um pouco e fui entrevistado. O moço, com sotaque americano, me perguntou o quê eu iria fazer nos EUA, se era somente eu que pagaria a viagem, quanto tempo eu ficaria lá, o quê meus pais faziam, onde eu trabalhava, há quanto tempo... então... ele olhou para o monitor do computador, olhou pra mim e disse: VISTO CONCEDIDO. Não tinha ninguém pulando de alegria, mas o povo não sabe o que é ser um curvelano com um Visto concedido. Eu estava vibrando por dentro e contentando em expressar isso através de um sorriso leve. Vi gente chorando e gente feliz, mas ninguém saiu na rua rindo à toa igual a mim. Fui à agência dos Correios, paguei para enviarem meu Passaporte com o Visto tudo direitinho e, quando deu 11h, eu estava pegando o metrô para aproveitar o fim de semana do Rio. Primeira vez na Cidade Maravilhosa e já estava até indicando às pessoas onde era o Citibank, os Correios, o metrô... aprendo rápido. Glória a Deus. Hoje, 7 de outubro, dia de Nossa Senhora do Rosário, pude ir à uma Celebração Eucarística na Paróquia Santo Afonso, na Tijuca, para agradecer a Deus pelo Poder Dele em minha vida e à Virgem Maria, por ser minha advogada onde quer que eu esteja. Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós. 
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